A aventura começou com uma despedida emocionante dos meus pais e de um amigo (valeu Pedrinho!) no aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro. Eu me esforcei o máximo para não chorar e quase consegui, não fosse pelas lágrimas absurdas da mamãe que acabaram comigo. Todo o processo de empacotar o mochilão, arranjar todas as providências necessárias e conversar com o máximo de pessoas possível havia me preparado pra quele momento, mas não havia preparado tanto assim a família, que naturalmente, ficou preocupada à beça.
Partindo do Rio para São Paulo, não deu nem pra ter
conhecimento da “ficha”, que só foi cair quando o voo da Emirates pousou em
Dubai. Por falar na companhia área, que maravilha! Mil opções de filmes,
inclusive recém-lançados e uma poltrona que contava até com tomada para
carregar os aparelhos eletrônicos, mas que de tão confortável me fez dormir 10
horas.
O aeroporto de Dubai, assim como a cidade toda, é
coisa de primeiro mundo. Não que eu tenha visto tanto assim, afinal fui fazer
um city tour de meia-noite até as duas da manhã que só parou pra conferir o
Burj Al Khalifa e o Burj Al Arab de perto e pra dar uma voltinha num cinco estrelas
dos muitos da cidade. Como consegui um voucher pela Emirates pra dormir em hotel
até a viagem do dia seguinte para Dar es Salaam, peguei um shuttle até minha
hospedagem e descobri que tinha direito ao jantar e ao café da manhã. Não
preciso dizer que mesmo sem fome nenhuma devorei o jantar, só porque eu tinha
direito.
Neste city tour, descobri que Dubai tem um
milhão e oitocentos mil habitantes, sendo apenas 20% “locais”, que a gasolina é
mais barata do que água (1L Gas = 1 dirham; 1L Água = 2 dirhams), que a maioria
das casas funciona num sistema de leasing, com direito à residência por 99 anos
(portanto, tax free) e que não há álcool, casinos ou violência por acá también.
E eles tem uma mania surreal de construir torres, porque é o que mais tem (e depois
cobram uma diária de quinze mil dólares, como é o caso do Burj Al Arab).
Ansiedade batendo, sono sem bater e um quarto
espetacular contrastando com a dura realidade de amanhã, Tanzânia. Aliás, esse
ponto foi o que mais me chamou atenção nessa escala, já que Dubai é a
referência de esplendor e riqueza na Terra, enquanto Dar es Salaam, mais ou
menos o extremo oposto (ou assim imagino, amanhã descubro).
Então vou nessa, tentar me comunicar com a
galera do lado ocidental do mundo, enquanto deixo vocês com a música do dia.
Não prometo atualizar todo dia, até porque pretendo fazer muitas outras coisas
durante a viagem, mas é compromisso atualizar isso aqui periodicamente, com
novidades do trabalho voluntário, do país e da cultura. Beijo nas crianças!
P.S. Esta publicação se atrasou quase uma semana porque as condições na Tanzânia são bem complicadas, como pretendo relatar nas próximas postagens!
Boa Brunão!!!!!
ResponderExcluirJá tinha começado a ler rápido...
Tirei tempinho hoje e vou tirar nesses dias pra tirar o atraso do Blog!!!! Show lekão...
Abração
Todo mundo fala bem da Emirates. E de Dubai também.
ResponderExcluirSaudades, Bruninho!