A chegada ao aeroporto de Dar es Salaam, bem parecido
com o terminal rodoviário do Rio de Janeiro, só que menor, já foi bastante
impressionante. Não bastasse o calor a lá Bangu do aeroporto (sem ar
condicionado, claro), ainda tive que ficar na fila pra conseguir meu visto por 50
dólares cerca de duas horas. Se eu tivesse passado direto e me tornado um
imigrante ilegal, ninguém nunca saberia, porque tinham vários guichês vazios e
nenhum controle pra sair do aeroporto.
Ninguém da AIESEC foi me buscar, mas por sorte, foram
buscar uma amiga minha que veio fazer o trabalho voluntário por outro comitê da
AIESEC. Por isso, acabei indo pra casa errada e por lá fiquei por mais dois
dias, chegando ao destino final só na segunda-feira.
No caminho pra essa casa o cenário já era de filme. Sabe
aquelas cenas de filmes na África, como Blood Diamond (Diamante de Sangue) ou
Machine Gun Preacher (Redenção)? Então, é exatamente assim. O primeiro
pensamento é voltar, na hora. Como nunca fui de perseverar muito, achei melhor
insistir dessa vez pelo trabalho e pelo pessoal que me esperava pras aulas de
direitos humanos.
A foto vou ficar devendo porque não consegui parar de
olhar pro que estava acontecendo. O trânsito é um caos e as condições de vida
da população local, piores. Vale a pena dedicar uma frase ao cheiro, que dá até
saudade de um ônibus ou uma van lotada lá do Rio.
Também tive a oportunidade de ver um grupo de
crianças de uns 13 anos roubando gasolina dos carros que paravam no sinal de um
cruzamento complicado, o que foi bastante impressionante pra uma primeira ideia
da cidade. Mas não parecia ser nada demais, já que os motoristas só reclamavam
e buzinavam mas seguiam em frente como se nada tivesse acontecido.
Não posso me estender muito no post, caso
contrário vai ficar longo e chato de ler. Então, a partir de agora, pretendo
escrever sobre uma “parte” da vida aqui por vez, falando de comida, água,
trânsito, higiene, violência, preconceito e por aí vai. Beijos suados que tá
quente pra cacete.
"Não posso me estender muito no post, caso contrário vai ficar longo e chato de ler."
ResponderExcluirLongo talvez, mas chato de forma alguma!! Caramba Bruno, onde você foi se meter? Hehe..
Mande mais notícias de como é o lugar e, quando conseguir, tire fotos para a gente ver!!
Se cuida, viuu?
Bjss!
brigadão Sassá! vou tentar tirar fotos sim, mas aqui é meio complicado porque já não vêem gringo com bons olhos, então.. Beijoca!
ExcluirNossa, não faço idéia da onde surgiu "Ca R"... Sou eu Sabrina que comentei.. rs.
ResponderExcluirincrível mano, continue mandando noticias, e sim pode escrever longos posts, todos serão interessantes.
ResponderExcluire claro, nao esqueça de fazer um esforço pelas fotos!
beeijos no coração
Bernardo
tamo junto irmão, saudade! pode deixar, te mando uma ainda hoje no celular! beijo
ExcluirBruninho,
ResponderExcluiradorei os primeiros posts!! Continue dando notícias e compartilhando dessa aventura e aprendizado! Espero que em breve, eu possa viver o mesmo!!
Se cuida querido!!
beijo grande
brigadão Werneckinha! farei! podeixá! beijão
ExcluirMenor que a rodoviária do Rio, calor de Bangu, sem ar condicionado... já fiquei assustada por aí.
ResponderExcluirPior ainda quando você falou que era um cenário de filme. No fundo, nunca achei que fosse mesmo um cenário de filme, isso é triste. E o cheiro... o cheiro a gente não vê nos filmes.
Imagino a vontade que tenha dado de voltar. Eu, com certeza, também teria. Mas já faz dois meses que você tá aí... Passa rápido e ao mesmo tempo, muito devagar.
Saudades, Bruninho!