quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Dubai

A aventura começou com uma despedida emocionante dos meus pais e de um amigo (valeu Pedrinho!) no aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro. Eu me esforcei o máximo para não chorar e quase consegui, não fosse pelas lágrimas absurdas da mamãe que acabaram comigo. Todo o processo de empacotar o mochilão, arranjar todas as providências necessárias e conversar com o máximo de pessoas possível havia me preparado pra quele momento, mas não havia preparado tanto assim a família, que naturalmente, ficou preocupada à beça.

Partindo do Rio para São Paulo, não deu nem pra ter conhecimento da “ficha”, que só foi cair quando o voo da Emirates pousou em Dubai. Por falar na companhia área, que maravilha! Mil opções de filmes, inclusive recém-lançados e uma poltrona que contava até com tomada para carregar os aparelhos eletrônicos, mas que de tão confortável me fez dormir 10 horas.

O aeroporto de Dubai, assim como a cidade toda, é coisa de primeiro mundo. Não que eu tenha visto tanto assim, afinal fui fazer um city tour de meia-noite até as duas da manhã que só parou pra conferir o Burj Al Khalifa e o Burj Al Arab de perto e pra dar uma voltinha num cinco estrelas dos muitos da cidade. Como consegui um voucher pela Emirates pra dormir em hotel até a viagem do dia seguinte para Dar es Salaam, peguei um shuttle até minha hospedagem e descobri que tinha direito ao jantar e ao café da manhã. Não preciso dizer que mesmo sem fome nenhuma devorei o jantar, só porque eu tinha direito.

Neste city tour, descobri que Dubai tem um milhão e oitocentos mil habitantes, sendo apenas 20% “locais”, que a gasolina é mais barata do que água (1L Gas = 1 dirham; 1L Água = 2 dirhams), que a maioria das casas funciona num sistema de leasing, com direito à residência por 99 anos (portanto, tax free) e que não há álcool, casinos ou violência por acá también. E eles tem uma mania surreal de construir torres, porque é o que mais tem (e depois cobram uma diária de quinze mil dólares, como é o caso do Burj Al Arab).

Ansiedade batendo, sono sem bater e um quarto espetacular contrastando com a dura realidade de amanhã, Tanzânia. Aliás, esse ponto foi o que mais me chamou atenção nessa escala, já que Dubai é a referência de esplendor e riqueza na Terra, enquanto Dar es Salaam, mais ou menos o extremo oposto (ou assim imagino, amanhã descubro).


Então vou nessa, tentar me comunicar com a galera do lado ocidental do mundo, enquanto deixo vocês com a música do dia. Não prometo atualizar todo dia, até porque pretendo fazer muitas outras coisas durante a viagem, mas é compromisso atualizar isso aqui periodicamente, com novidades do trabalho voluntário, do país e da cultura. Beijo nas crianças!

P.S. Esta publicação se atrasou quase uma semana porque as condições na Tanzânia são bem complicadas, como pretendo relatar nas próximas postagens!


2 comentários:

  1. Boa Brunão!!!!!
    Já tinha começado a ler rápido...
    Tirei tempinho hoje e vou tirar nesses dias pra tirar o atraso do Blog!!!! Show lekão...
    Abração

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  2. Todo mundo fala bem da Emirates. E de Dubai também.
    Saudades, Bruninho!

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