Fechando o pacote explicações da campanha, vem um dos
“detalhes” mais importantes. Quem é esse cara que foi se meter no sudeste
africano pra dar um pouquinho da sua contribuição a um dos lugares mais
carentes, em todos os sentidos, deste planeta Terra. A arrecadação segue de pé,
clique aqui se você ainda não sabe como pode contribuir com as crianças da
favela de Mukuro.
Percebi de cara que é mesmo complicado escrever uma
mini autobiografia. Tarefa árdua saber o que é relevante e o que não é. De
cara, peço perdão por qualquer frase que pareça arrogante. Sou um pouco nojento
mesmo, mas nada como o velho hábito de vender meu peixe. Consequência de
formação acadêmica em Direito que aprimorou minha eloquência e me tornou ainda
mais “insuportável”.
Muito prazer, Bruno Sterenberg. Nascido nas Laranjeiras
em doze de junho de mil novecentos e noventa (ah, tá nas fraldas ainda),
frequentei alguns colégios até acabar na PUC-RJ. Privilegiado, moro em
diferentes casas em função da variedade de núcleos familiares que amo de paixão
(avós, mãe, avó e pai). Calma família que não está em ordem nenhuma.
Muitos me perguntam, por que África? Gosto de
responder, com toda a sinceridade do mundo, por dois motivos: o primeiro, pela
miséria (o continente é parâmetro mundial do tema) e uma vontade sem tamanho de
causar um impacto e ajudar indivíduos que habitam o continente esquecido.
Segundo, pela falta de horizonte profissional que vem desde a época de
estudante.
Sabe aquela certeza imensa, proveniente de uma
intuição muito forte, de fazer alguma coisa por ser o certo? Então, eu sabia
que na África encontraria a solução dos dois caminhos. Sim, encontrei meu norte
profissional nos Direitos Humanos, no qual pretendo me especializar quando
voltar. Sim, consegui fazer um impacto grande na Tanzânia e agora dou o máximo
pra fazer o mesmo no Quênia.
Ontem tive uma “discussão” com meu pai. Falei sobre
as pessoas que curtem foto de gatinhos e comida adoidado no Facebook, mas são
incapazes de pararem pra prestar atenção em assunto sério. Depois, aleguei ser
mais importante sair da zona de conforto pra fazer algo do que ficar em casa.
Brilhantemente, o homem me respondeu que era igualmente importante quem contribuía
e quem se aventurava.
Sem as pessoas que vão mundo afora fazendo algo, nada
acontece. Sem as pessoas que subsidiam e contribuem para que essas iniciativas
sejam possíveis, nada acontece da mesma forma. Odeio perder uma discussão,
especialmente pro meu progenitor, mas vou dar o braço a torcer. Ponto pra ele
na discussão. O que significa que as crianças dependem tanto de mim quanto de
você.
A partir de hoje, irei relatar o ritmo das arrecadações
e divulgar os resultados, conforme prometido. Até então, R$2.530,00 (dois mil
quinhentos e trinta reais) arrecadados em conta bancária, U$1.250,00 (mil
duzentos e cinquenta dólares) por entrar (quinhentos e cinquenta com dona mamãe,
setecentos e cinquenta de outros três doadores) e muitas promessas de
contribuição. Faça sua parte! Vamos!
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