Na despedida de uma amiga brazuca
que fiz por terras africanas, ela teve a ideia de promover um “churrasco”
convocando todo mundo que conhecia. O resultado final foi: linguiça, linguiça
temperada, pouquinho de frango (com peito, coxa, asa e todo o resto), linguiça,
pão, beterraba, pepino e linguiça temperada. Não preciso nem dizer que passei absurdos
de mal.
Tirando a náusea pós alimentação,
valeu a pena. Levei o reprodutor musical e além de ter rolado música brasileira
de boníssima qualidade, tudo foi feito numa laje. Pagode na laje no Quênia. Ah,
saudade. Com vários temperos indianos, batata de pacote e caipirinha feita com
Sprite, limão, açúcar e Kenya Cane™. Não, eu não bebo por acá e a culpa foi das
linguiças e temperos indianos mesmo.

Todo mundo tem um timing diferente.
Uma evolução diferente, um aprendizado diferente. Tem gente que vem pra cá e
sofre uma mudança surreal, passando a ser mais extrovertida. Tem gente que vem
e aprende a ter disciplina e se engajar em causas sociais quando voltar. Cada
um, apesar de agir de formas que eu pessoalmente reprovo, precisa agir dessas
maneiras pra ter o seu próprio aprendizado.

Enquanto isso, o mundo continua rodando, a vida
vai progredindo e o Rio de Janeiro continua lindo. A campanha continua voando,
as obras começando e as crianças da Childrock sorrindo. Como sou poeta de final
de semana, deixo nas mãos dos sensacionais versinhos do Natiruts. “Cantando eu
mando um alô, para você que acreditou. Que podia ser mais feliz vendo o outro
ser feliz”. R$11.973,60! Sigam-me os bons!
Sensa!!! Seguindo!!!
ResponderExcluirParabens,seu trabalho esta rendendo bons frutos que marcarão para sempre a vida dessas crianças e jovens.
ResponderExcluirnão consegui ver nenhum video das crianças,mas acredito no que vc relata e deve ser uma emoção só ver essa garotada feliz e recebendo material,comida e pensar que vão ter um banheiro,parece tão simples,né?
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