
Depois de falar dos Voluntários Involuntários e de toda a galerinha “pouco comprometida” que encontrei,
destaque especial vai pro coleguinha do país nórdico. Pra quem não lembra ou
não leu as peripécias do menino, dá um clique aqui e retorne. Ou então continua
assim mesmo, mas o cidadão é um fanfarrão sem noção de primeira qualidade.
Eis a questão. Não curto sair por
aqui por vários motivos: não consigo gastar dinheiro “à toa” depois de ver a
situação de vida na favela; não posso nem quero perder um pingo de consciência
pra não tomar uma rasteira de vários lados; “acabou” o dinheiro (tenho o
suficiente pra sobreviver até a volta); não tenho saco pra rapaziada com
ideologia “cabeça de girino”; e por aí segue a canção. É difícil pra galera
daqui entender a minha posição, mas não faz diferença, certo?
Ouvi dizerem que não confiavam mais
em mim, já que eu sempre dizia que sairia mas nunca cumpria a palavra no final
das contas. Por não se enquadrar ao rebanho da “girinada”, deixei de ser cool. Caramba, que chateação (irônico).
Até ai não me incomoda. Surge o nórdico dizendo que eu poderia até estar desviando
dinheiro da arrecadação por não ser confiável. Aí não. Aí vai dar problema.
Tinha algumas formas diferentes de
resolver. Podia aplicar a filosofia das aulas de Muay Thai com mestre
Guilherme, mas nunca briguei na vida e não seria agora; podia chegar gritando,
acusando e arrumando confusão, destruindo ainda mais o frágil clima da casa; ou
podia trocar ideia numa boa, falando manso e como quem não quer nada, sobre o
motivo daquilo tudo ter acontecido.
É, patrão. Não é brinquedo não.
Além de administrar os recursos e tocar a campanha, resolver picuinha dentro de
casa pra poder viver em paz. O engraçado é que é simples demais viver em
felicidade. É só não fazer besteira. Exige um “não fazer”, se abster de avacalhar
a casa e incomodar os outros. Parece que falador faz questão de dificultar.
Notinha da campanha: estamos aguardando negociações entre Erick e a
proprietária do terreno pra concluir a maior operação de ajuda da história da
Childrock (palavras do diretor e do administrador). Será épico se atingirmos
isso. E vamos atingir.
P.S. Bernardo Ribeiro, meu irmão de outra mãe,
está participando de uma campanha do Botafogo pra jogar com o time. Não precisa
de contribuição não, só do clique! Quem puder ajudar meu grande camarada a
realizar esse sonho de criança, só clicar aqui e votar nele. O moleque que nunca
pensou em jogar com o próprio time não teve infância, então colabore com o
botafoguense!
eles te conhecem ha muito pouco tempo pra levantarem tal suspeita de você, relaxa que se houvesse essa desconfiança voce não teria juntado 20 mil, continua fazendo o seu!!!
ResponderExcluire muito obrigado pelo apoio, tu é um dos que sabe o tamanho desse sonho!
te amo e volta logo!