terça-feira, 16 de abril de 2013

A Carta

Recebi uma carta. Não estava endereçada a mim, mas eu era o único sentado na coordenação do colégio preparando a aula seguinte. A carta veio de um menino e era destinada ao diretor da organização. Não era apenas um pedaço de papel, mas uma breve autobiografia. O objetivo era compartilhar sua história e ser ajudado. A carta agora é de vocês.






Essa carta foi o suficiente pra quebrar qualquer barreira de gelo que me separa da cruel realidade da favela de Mukuro e suas milhares de crianças. Numa vontade de chorar absurda, respirei fundo e continuei um planejamento que vou apresentar nos próximos dias. Dos inúmeros raciocínios que saem dessas letrinhas, delego o exercício. Cada um interpreta como quiser e aprende o que tiver que aprender. Boa sorte.

Um comentário:

  1. Bruno...de arrepiar a alma, de mutilar qualquer coração,... Que esperança uma criança dessa pode ter?! Ainda assim sinto uma energia boa vindo dessas letrinhas, um "handwritten" que traz paz...se é que isso é possivel! Me conforta saber que vc está aí, e tem no seu trabalho, no suor e dedicação, a ferramenta mais valiosa que esse menino precisa para se tornar um ser humano digno, crescer, e constituir uma familia, e fazer do passado dele uma historia com final feliz. Me avisa se de alguma forma, qualquer forma, eu puder do Brasil ajudar!!!

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