Quando morrer, quero ir pra um lugar assim. Nunca vi nada igual. Desembarquei no porto de Zanzibar às nove da manhã e me direcionei a autoridade portuária, que prontamente carimbou meu passaporte pela chegada ao novo país. Como conheci uma sueca no navio, pegamos um ônibus fretado até o norte da ilha.

Chegando na hospedagem, encontrei alguns amigos
sentados na varanda do quarto, esperando por mim. Paguei o motorista pela corrida
de uma hora até o norte, em Nungwi (a ilha não é tão pequena assim) e entrei no
quarto. Confesso que a existência de um vaso e da água quente corrente pelo
chuveiro deu vontade de chorar.
No caminho, a natureza era impressionante. O
contraste entre a pobreza somada aos olhares “perdidos” pela estrada e a beleza
do país era de deixar qualquer um perplexo. Do navio até o hotel não cheguei a
pegar chuva, mas no momento de descer do ônibus uma cortina de chuva me impedia
de ver o cenário com clareza. Começava o teatro de Deus.

Parei pra olhar em volta. Algumas casinhas que
serviam de quarto, um prédio em obra, a mistura de terra e areia tocando os pés
num caminho que levava até a praia. Do lado direito da praia, um
restaurante/bar que tocava reggae vinte e quatro horas por dia. Na frente, uma
paisagem que por não conseguir descrever, deixei registrada. E Bob Marley até o raiar do novo dia.
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