O que mais me chamou a atenção foi uma “poligamia”
legalizada. O homem da tribo Maasai pode se casar com apenas uma mulher. Tudo
normal até então. Acontece que quando o camarada tira sua lança da porta pra ir
trabalhar, qualquer outro amigo está autorizado a fincar a própria lança na
entrada da residência do ausente. E por fincar a lança entenda-se pacote
completo. Cama, mesa e banho.
O maridão cansou. No meio do dia, não tá mais
querendo andar. Sua mulher pode carregá-lo nas costas, é claro! Pelos hábitos
Maasai (a tribo mais famosa da Tanzânia), uma das formas da mulher agradar o
seu digníssimo é carregando o sujeito nas costas, num lindo ato de amor. Também
é de bom tom que a cidadã ajoelhe-se ao entregar qualquer coisa pro marido, num
belo gesto de sujeição. E ajoelhou, vai ter que rezar.
Makonde |
Na tribo dos Makondes, sudeste tanzaniano, várias
celebridades se acostumariam com o estilo de vida. Um dos maiores sinais de amor
e companheirismo é baixar o pau na esposa. Isso mesmo. O homem deve mostrar o
seu amor enchendo a mão na cara de sua companheira, sem dó nem piedade. Além,
se ele não fizer isso, a mulher irá chorar por acreditar que há algo errado no
seu matrimônio.
A mulher grávida não pode ser preguiçosa. Deve andar
pra cima e pra baixo fazendo tudo que deveria fazer caso não estivesse à espera
de um bebê. O único cuidado que ela tem que ter é com bruxaria, pro bebê nascer
saudável. O menino depois de nascido ainda tem que pegar um pedaço de carne dentro
da fogueira pra aprender que o fogo é perigoso com o seu focinho.
Alguns desses hábitos vem sendo extintos com o
passar do tempo, pela integração cultural e inserção urbana das tribos
indígenas. Ainda, vários estão ativos até hoje. Então provavelmente durante a
leitura desta publicação, algum malandro está com a lança plantada na porta do
seu vizinho. A lei é: não só cobiçarás como concretizarás a mulher do próximo.
Pior pro próximo.
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